quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Irmão de Amy conta sobre a luta de sua irmã




De longe, esse era o meu melhor final de semana. No sábado, meus ingressos para a final do League Cup chegaram.No dia seguinte, eu tive minha irmã de volta e assisti na primeira fila ela arrasar e conquistar o mundo.Não que eu ou minha família tivéssemos qualquer esperança de que esse dia chegaria...Há algumas semanas atrás, numa visita ao flat de Amy com minha namorada Hayley, vi que minha irmã ainda estava lutando contra seus demônios. Claramente chapada (de crack), foi difícil acreditar que aquela concha incomunicável em nossa frente era minha própria carne e sangue. Alguns dias depois, vazou aquele vídeo, e houve aquela reunião com Lucian Grainge que finalmente a pôs na reabilitação. Aquela tinha sido a última vez que a vi.Tenho que mencionar aqui que todos nós sabíamos da gravidade da situação. Nunca houve qualquer negação da parte de meus pais, cujos medos e ansidades a respeito de sua única filha deixaram ambos doentes. Papai estava no limite de uma crise..E mamãe....enfim, mamãe é a mamãe -- dura por fora mas podia-se perceber o tormento pelo qual estava passando.



Então Amy entrou para a reabilitação e mamãe e papai podiam descansar um pouco. Ela não podia receber visitas, mas os relatórios que recebíamos eram todos bons. A desintoxicação foi dura, mas ela conseguiu. Conseguir voltar a alimentá-la, no entanto, foi mais um problema. Mas ela conseguiu ganhar um pouco de peso. Ela continuava comendo tranqueiras -- uma mania que compartilhamos com meu pai por gostar de qualquer coisa que possa trazer um início prematuro de diabetes -- mas ela estava segurando no estômago ao invês de correr para o banheiro mais próximo. Ela estava até mesmo pronta, foi comentado, para o Grammy.Mas o governo americano não achava isso. O visto foi negado e seu sonho de ir para Los Angeles destruído. Ela ficou arrasada. Apesar do visto ter sido aprovado em seguida, já era muito tarde para Amy voar aos EUA e então foi isso, ao invês de partilhar o palco com Tony Benett no Staples Centre, ela passaria a noite com seus familiares em Londres. A perda de LA foi definitivamente o nosso ganho.



Essa era, sem sombra de dúvida, a melhor noite que minha família apreciou em um longo, longo tempo. Não a tendo visto desde aquela fatídica noite, eu não tinha a menor idéia de como a encontraria. Papai, apesar de ter passado mais tempo com ela do que eu, estava tenso, uma pilha de nervos. Mamãe, como era de se esperar, estava firme e forte. Felizmente, duas taças de champanhe foram o suficiente para acalmar minha mente. Definitivamente não estávamos sozinhos nessa situação. Se houvesse algum familiar próximo do Riverside estúdio, ele estaria na expectativa. As velhas amigas de Amy, Juliette, Jéssica e Lauren, estavam afiadas em mostrar seu apoio. De fato, parecia que todos que haviam ido ao estúdio sabiam que estavm prestes a testemunhar algo grande. No entanto, grandeza nem sempre é acompanhada de algo bom.



Porém, como a história agora irá contar, nossos medos estavam errados. A primeira vez que a ouvimos foi por detrás da cortina enquanto nos dizia como nos comportar. Sua fala era radiante e engraçada. Haveria dois ensaios. Nós nos sentamos, limpei meus óculos, e a cortina subiu. E lá estava minha irmã. Parecendo e soando melhor do que há 2 anos atrás.Seu eu te conto que ela cantou bem nos ensaios, então te digo que em sua apresentacão ao vivo foi realmente de outro planeta! Aquela garota, que mal chegava aos 1.60 de altura sem sua beehive e o salto alto, ocupou o palco como um gigante. Sentado lá, assistindo-a, foi como ver o final triunfante de um filme biográfico. Ela tinha dado tudo de si naquela performance, e isso aparecia em cada nota perfeita, a cada relance das câmeras de tv. Foi uma apresentação carregada de energia que jorrou kilowatts na platéia. Nem importava que já era 4 da madrugada, o lugar estava literalmente pulando, sem qualquer pensamento de sono.



Sua reação ao ganhar a Melhor Gravação do Ano foi genuína e verdadeiramente tocante. Pela primeira vez há só Deus sabe quanto tempo, meus pais estavam realmente felizes, assim como a Amy. Então é claro que eu também. Nós nos abraçamos e beijamos e rapidamente o mundo se derreteu; nós estávamos sozinhos, uma amável família que havia sofrido tanto --nós desejávamos profundamente-- estava finalmente pulando para o outro lado.Eu falei com ela mais tarde ela estava radiante e vivaz como antes de seus demônios a dominarem. Esse foi o meu momento mais feliz daquela noite. Nós conseguimos ter uma conversa normal, papeando a respeito dela querer aprender a dirigir, os prós e contras de eu querer usar um bigode (um visual que eu estou querendo cultivar, em razão de muitas horas assistindo Deadwood), como Hayley estava e, sim, até mesmo sobre ela estar fora das drogas.Ela não sentia falta de crack, ela me disse, e estava feliz por ter se livrado disso, foi uma coisa boa de se ouvir. Ela acabou me contando que estava planejando andar de quadricículo com os Osbournes algum dia desses, o que era legal até eu me lembrar que foi um negócio desses que quase matou o Ozzy. Então, outra coisa pra eu me preocupar. De qualquer modo, era uma mudança me preocupar apenas com coisas triviais. Cigarro terminado, nós voltamos para a nossa família para nos despedir e ir para casa.



Sim, o melhor dos finais de semana. Os dentes retos continuam sua recuperação, mas o mais importante de tudo, isso é um sinal definitivo de que Amy, a verdadeira Amy, está de volta entre nós. A esperança, lógico, é que dessa vez seja pra valer.
Traduzido por:Camila

3 comentários:

Anônimo disse...

No fim é tudo a mesma coisa... ninguém escapa dos problemas familiares e de seus demônios interiores. A força de superar a si mesmo é que faz a diferença! Deus deu a Amy um talento maravilhoso e espero que ela possa cultivá-lo com sabedoria. Desejo à Amy longevidade, saúde e sucesso!

Anônimo disse...

SOU MUITO FAN DESSA GAROTA
DE UMA FORMA FEBRIL E INESPLICAVEL ATÉ ESTOU TENTANDO OUVIR OUTRA COISA
ATÉ DOS INGLESES MESMO
MAIS QUANDO LIGO O SOM
ME PARECE MUDO MESMO NO VOLUME ALTO FICA UM VASIO
ESSE TIMBRE DA VOZ DELA
LINDO LONDO E EU ESTOU
PEDINDO A DEUS DUAS COUSAS
QUE PEDOE POR EU IDOLATRAR A AMY E QUE ELA FIQUE VIVA !!! MESMO QUE ANÔNIMA !!! PORÊM VIVA!!! .

Anônimo disse...

leio todos os dias as ultimas noticias de Amy...e não sei pq mas...me interesso pela vida dela, e pela sua saúde, já fui tão louca qto...e sei como isso dói...ela eh linda, sou sua fã...