sexta-feira, 4 de julho de 2008

Suspense precede show de Amy no Rock in Rio Madri


Judia do bairro londrino de Southgate, a cantora Amy Jade Winehouse celebrizou-se por conseguir fazer uma ponte entre um certo período da música negra americana e um angustiante sentimento de abandono existencial. Tem apenas 24 anos e estaria no auge agora, mas - a exemplo de outros ídolos trágicos da música, como Kurt Cobain - ela foi vista e ouvida por poucos e impressiona bastante por transmitir a sensação de que há poucas chances de vê-la efetivamente em ação. Brigas, drogas, álcool, desorganização afetiva: ela transmite a idéia de que vai desaparecer antes mesmo de viver o auge.


Pois bem: hoje é um desses dias raros em que se poderia ouvir Amy. Ela é aguardada para um show no Rock in Madrid, daqui a duas horas, e seus empresários monitoravam esta manhã seu embarque desde a Inglaterra para cumprir seu contrato. Nada disso garante que, em duas horas, a diva entre em cena aqui em Madri, logo após o show dos conterrâneos do grupo Stereophonics.


Uma lista na parede ostenta suas exigências à produção: gengibre, lima, limão, mel, frutas, saladas, iogurte de soja e natural, pão de homus e pão de cebola. Ela já está na área, dizem os que zanzam pelos bastidores.

Amy e seus apliques, Amy e suas roupas e suas tatuagens malfeitas: ela é um ícone juvenil, e as garotas que a imitam se multiplicam pelo gramado do Rock in Rio em Arganda del Rey, um parque de diversões musical de 200 mil m2 e 50 milhões de euros numa cidadezinha de 14 mil habitantes.

Maior festival de música já realizado no País, o Rock in Rio, pode voltar ao Brasil antes da Copa de 2014, quando será realizado na Cidade do Rock, em Jacarepaguá.

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